O nome Belo Horizonte nasceu da paisagem e segue sendo a sua melhor definição. Cercada pela Serra do Curral, a cidade se desenha entre morros e vales, com pontos de observação que revelam tanto a geografia quanto a alma de quem vive aqui. Do alto, é possível compreender o equilíbrio entre o verde e o concreto, a convivência entre tradição e inovação e o ritmo próprio de uma capital que consegue ser, ao mesmo tempo, vibrante e acolhedora. A síntese da mineiridade.
Contemplar a cidade de cima é uma forma de perceber sua harmonia. Cada bairro parece contar uma parte da história: o centro e sua eterna inquietação, a Pampulha e conjunto das curvas modernistas de Niemeyer, o Parque das Mangabeiras com o horizonte que se estende até onde a vista alcança. Belo Horizonte é uma cidade que se deixa admirar e que sempre oferece um novo horizonte para quem decide observá-la com a calma de quem não tem pressa para vivenciar o belo.
Entre mirantes e memórias
Os mirantes de Belo Horizonte estão entre os espaços mais simbólicos da cidade. O Mirante do Mangabeiras é o ponto mais alto aberto ao público, de onde se enxerga o horizonte que inspirou o nome da capital. Lá de cima, a paisagem se abre em um panorama que vai das montanhas que cercam a cidade às luzes que, à noite, desenham seu contorno urbano. O som da natureza se mistura à vibração da cidade, criando uma experiência que é, ao mesmo tempo, contemplativa e viva um retrato fiel da identidade belo-horizontina.
Outros mirantes também guardam o encanto dessa vista privilegiada. A Praça do Papa, recentemente reformada, com sua cruz de metal, é cenário de caminhadas ao pôr do sol, piqueniques e celebrações espontâneas. Cada visita é um reencontro com o que há de mais belo em Belo Horizonte: sua capacidade de reunir pessoas em torno de paisagens que inspiram e acolhem.

Foto: Qu4rto Studio/Acervo Belotur
O pôr do sol mais bonito é em BH
Poucas cidades traduzem tão bem o encontro entre urbanidade e natureza quanto Belo Horizonte ao entardecer. Quando o sol começa a se esconder atrás da Serra do Curral, a cidade muda de cor: o céu se pinta de tons alaranjados e tudo é banhado em reflexos dourados e a rotina parece desacelerar para dar espaço à contemplação. É o momento em que moradores e turistas redescobrem a beleza que dá nome à capital.

Foto: Acervo Belotur
Há quem diga que o pôr do sol é o espetáculo mais democrático da cidade e talvez seja verdade. Na Pampulha, o reflexo da luz no espelho d’água cria um cenário quase mágico. No Mirante do Mangabeiras, é possível ver Belo Horizonte de cima, com o céu se colorindo em camadas de laranja e lilás. Do alto do Edifício Acaiaca, o centro se transforma em poesia. Na Rua Sapucaí, a vista para as pinturas do Cura e os bares cheios tornam o momento ainda mais especial, dando vida à cidade conhecida como a capital dos bares. Já o Parque Amílcar Vianna Martins é um refúgio tranquilo, ideal para quem prefere assistir à despedida do dia em meio ao verde e o Mirante da charmosa Praça Zigue-Zague, no Bairro Carlos Prates, é um convite à contemplação.
Cafés, bares e o prazer de apreciar a vista
Belo Horizonte é conhecida por sua hospitalidade e os cafés e bares com vista panorâmica são uma extensão desse modo de receber. Em diferentes regiões da cidade, novos espaços têm se reinventado para oferecer não apenas boa gastronomia, mas também a oportunidade de apreciar o horizonte enquanto se vive o cotidiano com calma. O sabor do café, o brinde na happy hour entre amigos ou o simples gesto de observar o movimento lá embaixo tornam-se experiências sensoriais que conectam quem está ali ao espírito da cidade.
Do bairro Ouro Preto ao Santa Lúcia, passando pelo Mirante do Belvedere e as varandas do Centro, há sempre um local onde a paisagem é o principal ingrediente. A vista é parte da conversa, um convite a desacelerar e reconhecer o privilégio de viver ou visitar uma capital que faz jus ao seu nome. Cada mesa com vista é uma celebração da beleza cotidiana e da vida urbana que pulsa em harmonia com as montanhas.
Um horizonte que inspira
Mais do que um cenário, as vistas panorâmicas de Belo Horizonte são uma expressão da identidade local. Elas revelam uma cidade em constante movimento, que cresce sem perder o vínculo com sua paisagem natural e com o olhar acolhedor de quem a habita. Mirantes, bares, praças e serras se transformam em espaços de pertencimento, onde cada visitante encontra um motivo para se encantar novamente.
Observar Belo Horizonte do alto é um exercício de reconhecimento: o horizonte que nomeia a cidade continua sendo seu maior símbolo. E é nessa mistura de natureza, urbanidade e afeto que a capital mineira reafirma seu lugar entre os destinos mais inspiradores do Brasil.
Belo Horizonte, a cidade onde cada vista conta uma história.

Foto: Marcelo Rosa / Acervo Belotur
Te encontro em BH!
nn
Fonte: portalbelohorizonte.com.br




